once upon a time

<$um espaço onde contamos as nossas próprias histórias do capuchinho vermelho... as nossas aventuras, desventuras, as nossas desgraças, alegrias... um espaço para o lobo mau... verdade ou ficção? depende, há de tudo.. tentem advinhar... $>

segunda-feira, outubro 23, 2006

Perdida...

Há momentos na minha vida em que não sei porque é que me corre tudo mal, até parece que alguém me rogou uma daquelas pragas que duram anos....

Após um ano de merda consigo estar finalmente a encontrar um caminho, um objectivo na vida, e as coisas começam a dar certo.... eu que nunca soube o que queria fazer da vida.... Mas em menos de dois meses consigo ter dois ataques de desespero... o primeiro foi à dois meses atrás quando num dia me ruiu uma calma e felicidade que estava a ser construida com muita dificuldade, contra todas as expectativas, decidi viver, esquecer os problemas... mas num dia cairam todos em mim, e eu não aguentei, tive ataques de desespero, de choro, de histeria.... discussões com quem nunca tinha discutido na vida, problemas antigos que nunca foram resolvidos e que voltaram à tona, a eterna falta de dinheiro, o stress de pré exames (os últimos dois do curso), juntou-se tudo, o meu mundo desabou... e depois de dois meses para curar uma queda, e quando já estava finalmente a conseguir levantar-me, eles voltam, mas desta vez, a culpa é minha, quem me manda voltar para onde não devo... sempre soube que ali me ia dar mal, é só sexo digo eu, até parece que eu não me conheço... caio sempre na mesma.... mas para juntar a isto, nada como uma critica falta de dinnheiro que o mês para mim começou a semana passada e acabou a semana passada, e cada vez mais me sinto sozinha... ninguém me liga, e isto não é só dizer por dizer, é saber que na última semana os meus dois telemoveis (para qúê 2? perguntam vocês muito bem. eu tb não sei) tocaram no maximo 4 vezes. As amizades cultivam-se disseram-me, não tenho que ser sempre eu a ir atrás das pessoas, sou demasiado prestável, mas que custa que ninguém me diga nada, a não ser qd precisa de alguma coisa, nem que seja companhia, começa a doer de mais.

posted by Rebeca at 9:27 p.m.

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